sábado, 20 de março de 2010

Cristão internauta alerta!

Ao acessarmos a Internet, seja lá qual for o objetivo, estamos sempre correndo riscos. Uns previsíveis; outros sequer imagináveis.

A verdade é que, com as mudanças rápidas da tecnologia e a propagação veloz das informações, o cidadão comum passa a estar mais sujeito à ação de hackers, que invadem os sistemas, burlando banco de dados e se aproveitando das informações alheias para auferir vantagens, econômicas ou não.

A Internet, então, por mais que tenha muitas benesses, tem sido deturpada pelo mal comportamento de alguns indivíduos que a tornam um ambiente propício ao cometimento de vários crimes, tais como crimes contra a honra do outro (calúnia, difamação, injúria), divulgação, utilização ou reprodução ilícitas de dados e de programas, uso não autorizado a sistemas de informática, entre outros. Além disso, há uma facilitação à exploração sexual infantil com a exposição do menor pela propagação de pornografias infantis e pela utilização desregrada da rede de computadores pelas crianças e adolescentes.

Apesar de a legislação penal do Brasil não ter ainda lei específica para os crimes cometidos pela internet, os famosos crimes cibernéticos, conhecidos também por "crimes.com", alguns direitos são resguardados em outras leis, que tratam alguns aspectos em relação ao tema, como o art. 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente, segundo o qual "apresentar, produzir, vender, fornecer, divulgar ou publicar, por qualquer meio de comunicação, inclusive rede mundial de computadores ou internet, fotografias ou imagens com pornografia ou cenas de sexo explícito envolvendo criança ou adolescente" é crime, podendo levar ao indivíduo pena de reclusão de dois a seis anos e multa.

Mas o que isso tem a ver com o jovem cristão internauta?

Significa, na verdade, um verdadeiro alerta para o cristão que usa a Internet. O excesso de informações e a facilidade em se obtê-las podem levá-lo a cometer muitos deslizes, não somente em relação às leis impostas pelo Estado, mas especialmente em relação àquilo que Deus nos ensina. Acessar sites de conteúdo pornográfico, bem como prender-se a sites de seitas e afins, não é algo que convém a quem aceitou Jesus como único Senhor e Salvador. Acessar tais sites é fazer apologia à imoralidade, à imundícia, ao pecado, sem falar que siginifica fomentar a exploração sexual infantil, entre outros crimes.
Viver inclinado a essas coisas é ser negligente perante o amor de Deus por cada um de nós. Ele nos libertou de toda a mácula, mas ainda assim damos espaço para as tentações.

Ao pensar em ceder às tentações e dar uma "olhadinha rápida", reflita bem as consequências do seu pecado. Muitas vezes o pecado coincide com algumas condutas que as leis humanas tipificam como crime. Vários indívíduos temem a efetivação do que impõem essas leis. Se estas, porém, que mesmo passageiras e insignificantes diante da justiça de Deus, acabam repercutindo na vida do indivíduo, que diremos das lei do Senhor, que é misericordioso, mas justo?

Cabe a nós darmos bom testemunho, fazendo o uso moderado dessas facilidades modernas de modo que seja para a glória de Deus.

Quanto às implicações da lei, para evitarmos a incidência de crimes virtuais, devemos ficar alertas aos sites que temos visitado, às compras eletrônicas que temos feito, aos emails que recebemos, pois são bem vulneráveis aos atentados cometidos por hackers.
Além disso, vale ler também a Cartilha de Segurança, que contém recomendações e dicas sobre como o usuário pode aumentar a sua segurança na Internet.

De todo o modo, para ter uma segurança mais certa, recomendamos um remédio infalível, que deve ser usado sempre em tudo o que fizermos: a oração.

Cristão alerta é cristão que ora. Não se esqueça disso.

Para mais informações entre em contato conosco.


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