sábado, 13 de fevereiro de 2010

Diz aí! E se eu quiser ser enganado?



Tratamos na última postagem do "ficar" como uma forma de enganar alguém, de alimentar falsas expectativas em uma pessoa.





Nosso irmão Luciano, porém, nos apresentou uma outra perspectiva acerca do fica. Nem sempre há alguém dando uma falsa esperança ao outro. Muitas vezes, funciona como um contrato bem trivial. As pessoas ficam por simplesmente ficar. Todas as duas estão aparentemente cientes de que é transitório, sem compromisso, sem finalidade persistente. As duas acordam em ficar e somente isso. E, então? Como isso funciona? Diz aí!


A Bíblia nos diz que tudo nos é lícito, mas nem tudo nos convém ( I Cor 6,12). Não convém para nós, jovens, simplesmente nos deixarmos levar pela onda do "ficar por ficar".
"Todas as coisas me são lícitas, mas EU NÃO ME DEIXAREI DOMINAR POR NENHUMA DELAS".
Se somos cristãos, conhecemos a Verdade, e simplesmente nos permitimos ser enganados por isso, devemos rever nossos conceitos. Estamos entrando em um caminho sem volta. Eis que diz Paulo aos Hebreus (Heb 10,26 e 31): "Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifícios pelos pecados; Horrível é cair nas mãos do Deus vivo".



Querer compactuar com tal comportamento é por em jogo bem mais do que a reputação que temos ou o testemunho que damos.
Se você quer conhecer alguém, ter um relacionamento mais próximo à pessoa, não queira assinar esse contrato que pode comprometer até a sua alma. Não seja imediatista. Não se engane.


Se você tem conhecimento de que essa não é a forma adequada de se relacionar com o outro, não finja que se enganou. Pior do que querer enganar a uma pessoa, é querer enludibriar o próprio Deus. Além disso, você não pode enganar a si mesmo.
Caso você já tenha cometido o vacilo de assinar esse contrato sem lê-lo, converta-se, peça a rescisão do contrato, antes que seja tarde demais.

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