sábado, 13 de fevereiro de 2010

Diz aí! E namorado tem que congregar junto?



Namorar, conforme já abordamos, é a maneira de conhecermos alguém para o matrimônio. Tratando especificamente do namoro entre cristãos, surgem algumas problemáticas, como, por exemplo, "namorado tem que congregar junto?".. E, então? Diz aí!


Muitos acreditam que não necessariamente. O namoro é justamente o período para se conhecer o outro, seja este quem for.
Sob outra perspectiva, quando se namora um cristão de outra congregação, quando muito distintas, podem haver algumas diferenças doutrinárias que dificultam o relacionamento. Mas isso não é uma generalidade. Quando Deus vai à frente do namoro, o casal consegue superar essas diferenças, vivenciando o respeito mútuo. Com o prosseguimento de um namoro como esses, porém, surgirá a necessidade de escolha por parte do casal, pois se vierem a constituir família não convém que esta fique separada. Não é, como já ressaltamos, uma generalidade, mas há boa chance de isso acontecer.
Congregar junto, por outro lado, traz muitas benesses ao casal. Há maior comunhão de interesses, maior companheirismo. As oportunidades de oração e partilha são maiores. Há também uma maior possibilidade para os dois estudarem juntos a Bíblia, o que edifica a todos os relacionamentos cristãos, não somente o namoro, mas a amizade, a vida familiar etc.
Além disso, namorar alguém da mesma congregação proporciona um maior acesso para conhecer o outro, suas atitudes na igreja, com os familiares, com os demais irmãos e visitantes...


É preciso que o jovem saiba distinguir o que verdadeiramente importa em um relacionamento. Não é simplesmente a doutrina da igreja que vai dizer se o namoro vai frutificar em casamento ou não. Primeiramente, é necessário que o Senhor esteja abençoando o namoro, que seja algo da vontade de Deus. Como saber? Por meio da oração. Por meio do estudo da Palavra. Conversar com pessoas mais experientes na vida e na fé também ajuda. Depois, é preciso também refletir acerca de alguns fatores, como, por exemplo, os sentimentos que se têm acerca da pessoa, se são saudáveis, edificantes, capazes de perserverar etc. Analisar também que tipo de relacionamento está sendo mantido, se é por conveniência, se é por afeto, e até mesmo, por outros interesses. Vale a pergunta: o namorado e a namorada que você tem é um bom ou boa esposa em potencial?
Se vocês um dia se casarem, vindo a constituir família, a sua esposa ou o seu esposo, estaria realmente comprometida(o) a viver um casamento cristão?

É vantajoso poder orientar o relacionamento conforme a vontade de Deus. Isso torna o namoro entre crentes diferente do namoro secular. Há um propósito. Deve haver sempre um propósito. Não se namora por mera obtenção de prazer. Não se namora para simplesmente não ficar solteiro(a). Essa frase está virando clichê em nosso blog, mas a verdade é, mais uma vez, que a maior finalidade do namoro é o casamento.



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